olá somos as alunas da professora Maria Helena: Raiane e Samily queriamos agradecer principalmente a Maria Helena por carectér dos professores em ensinar várias coisas a gente. Muito obrigado!
PROFESSORES:
ANTÔNIO CARLOS G.NASCIMENTO,
CARLOS ROBERTO GRIMALDI,
ECLES BARRETO PINA,
ELISÂNGELA DA SILVA ROCHA,
EVANDRO PINHEIRO JUNIOR,
HAMILTON BARBOSA FILHO,JOILDA BAHIA DE ARAÚJO,
JOSELÚCIA BARBOSA AMBROZI,
MARIÂNGELA CARNEIRO STAGI ALMADA,
MANOEL NUNES LOPO GARRIDO,
MARIA BAGGI DE CAMPOS REIS SOUZA,
MARIA HELENA CORDEIRO DE SÁ,
SANDRO JOSÉ COSTA MELO,
SILVANA COSTA MACHADO,
TELMA TEODORA SOUZA CRUZ.
A PRÁTICA PEDAGÓGICA DAS OFICINAS DE ESPORTE DO NUPE
Educação Física Escolar: Desenvolvimento da aptidão física ou reflexão sobre a cultura corporal? É preciso questionar e eleger, para a prática do coletivo responsável e comprometido com a educação, a perspectiva que atenda as exigências atuais de uma escola pública que se pretende democrática, laica, e universal. A Educação Física, no âmbito escolar,deve ser compreendida enquanto uma prática pedagógica transformadora que trata de temas expressivos como: jogo,dança,luta e esporte. O NUPE- Núcleo de Pluralidade Esportiva do Centro Educacional Carneiro Ribeiro- Escola Parque, trata da temática “esporte” para o desenvolvimento, no cotidiano, de suas atividades pedagógicas, tais como: atletismo, basquete, capoeira, futsal, ginástica artística,handebol, karatê, voleibol e xadrez. O esporte é fenômeno social que subordina-se aos códigos e significados da sociedade atual e por isso não pode ser afastado das condições a ela inerente,especialmente no momento em que se atribui valores educativos para justificá-lo na escola. Sendo assim, o processo educativo por ele provocado reproduz inevitavelmente as desigualdades sociais. Contrariando as intenções da sociedade atual é que precisamos reinventar um esporte que, tratado pedagogicamente, precisa questionar suas normas, suas condições de adaptação da realidade social e cultural da comunidade, resgatar a ludicidade, os valores que privilegiam o coletivo sobre o individual e defender o compromisso da solidariedade e respeito humano. Um programa de esporte que atenda a uma prática pedagógica transformadora deve considerar desde os jogos que apresentam regras implícitas até as regras oficiais de cada modalidade esportiva, que permita aos alunos criticar a atividade esportiva dentro de um contexto sócio-econômico-político-cultural promovendo o direito à sua prática, que se aproprie do ensino dos gestos técnicos, ressalvando que o conhecimento dos jogos que foram esportivizados não se limita ao domínio dos movimentos técnicos e ainda a inclusão dos temas transversais (ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde, orientação sexual, trabalho e consumo) para uma tomada de posição diante de problemas fundamentais e urgentes da vida social. A prática da avaliação deve buscar uma observação sistemática das atividades propostas realizadas ou não,durante todo o ano (aulas, filmes, visitas,passeios apresentações, dinâmicas, torneios, gincanas, festivais, aulas públicas),extraindo desta forma aspectos formais configurados na organização de dados (o que será avaliado) que devem ser constatados, interpretados, compreendidos e explicados, assim como os aspectos avaliados informais, ou seja, a atitude do educador perante o educando no decorrer dos encontros pedagógicos.
Proposta elaborada pelos professores do NUPE, fruto de reflexões de textos e experiências individuais e coletivas.
TEXTOS EDUCACIONAIS
Não vou ver as competições...
Os animais não competem.Não têm interesse em saber qual é o melhor.Se eles pulam e correm,o fazem pelo puro prazer de pular e correr.
Minha cachorra, Luna, é só soltá-la num campo aberto para que se transforme numa flecha. E eu fico a contemplá-la, assombrado pela performance do seu corpo que nunca fez atletismo.
Por que ela corre? Não é para pegar um coelho. Se corresse para pegar um coelho, sua corrida teria um objetivo prático,racional.Nem corre para provar que é mais rápida que outro cachorro. Se fosse esse o caso,estaria sendo movida pela mais pura motivação olímpica.
Numa Olimpíada, nenhum atleta executa sua atividade pelo prazer de executá-la.
Cada atleta executa a sua coisa para provar ser o melhor de todos.
O prêmio que o atleta recebe por sua performance não é algo que acontece com o seu corpo, como é o caso da minha cadela que corre pelo prazer de correr. O seu prêmio é algo abstrato, fora do corpo, medido por números. O atleta só fica feliz quando a fita métrica ou o relógio dizem que a sua marca foi a melhor.Observe os corpos das nadadoras.São máquinas especializadas numa só função, treinadas por anos para derrotar a água. Pois não é isso que são as provas de natação?
Numa competição de natação, a nadadora luta contra a água. A água, sua inimiga, resiste. Ganha a atleta que ficar menos tempo dentro da água. O prazer na nadadora não está na água; está no cronômetro.
A competição é uma violência a que o corpo é submetido. A imagem mais terrível que tenho dessa violência é a da corredora suíça, ao final de uma maratona, algumas Olimpíadas atrás [Los Angeles, 1984].Chegando ao estádio, o corpo dela não agüentou. Os ácidos e o cansaço o transformaram numa massa amorfa assombrosamente feia. Ele não queria continuar; desejava parar, cair. Mas isso lhe era proibido: uma ordem interna lhe dizia: obedeça, continue até o fim. Ninguém podia ajudá-la. Se alguém o fizesse, ela seria desclassificada. O locutor, comovido, louvava o extraordinário espírito olímpico daquela mulher. Ele não compreendia o horror daquilo que ele considerava sublime.
A competição, representada no seu ponto máximo pelas Olimpíadas, é o oposto do brinquedo. O brinquedo é uma atividade feliz. Por sua vontade, o corpo não competiria. Ele brincaria.
O corpo não gosta de competições e Olimpíadas porque elas existem sobre sobre o estresse. E o estresse faz sofrer. Os atletas sofrem. Basta observar a máscara de dor nos seus rostos. O corpo vai contra a vontade,empurrado por um tipo que mora dentro da sua alma e que é dominado por uma obsessão narcísica.
Todo pódio é uma celebração do narcisismo. O que o espírito olímpico deseja é levar o corpo aos limites do estresse. E o limite do estresse é a morte. Não vou ver as competições. Mas vi o espetáculo maravilhoso da abertura. E verei o vôlei das meninas. E a ginástica.Porque é bonito.
RUBEM ALVES,74, psicanalista e escritor, é professor emérito da Unicamp e colunista da folha. É autor,entre outras obras, de “Por uma Educação Romântica”.
Experiências Exitosas
Os professores usarão esse campo para relato de experiências exitosas, aguardem as publicações!
olá somos as alunas da professora Maria Helena: Raiane e Samily queriamos agradecer principalmente a Maria Helena por carectér dos professores em ensinar várias coisas a gente.
ResponderExcluirMuito obrigado!